Novas projeções do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) para os 10 anos compreendidos entre 2019 e 2028 sugerem que os países ou blocos de países atualmente identificados como grandes exportadores de carne de frango chegarão ao fim desse período com um volume quase um terço maior que o alcançado no ano passado (dados preliminares para 2018).
Nesse incremento, apenas quatro dos nove países/blocos relacionados devem registrar expansão acima da média. A mais significativa (61,48% de aumento) será a dos países que, excluída a Rússia, integraram a extinta União Soviética. Na sequência, com aumento previsto em 59,11%, vem a Tailândia. Que, nas análises, do USDA, deve expandir seus mercados de carne de frango com alto valor agregado (produtos cozidos prontos para o consumo), atingindo países da Ásia, da Europa e do Oriente Médio.
O USDA sugere que o terceiro maior índice de expansão está reservado para o Brasil, cujas exportações podem aumentar cerca de 55,5% (média anual pouco superior a 5%), vindo a seguir os demais países exportadores da América do Sul (sobretudo Argentina), com expansão prevista em pouco mais de 50%.
Ainda que seus índices de expansão sejam inferiores aos dos ex-integrantes da URSS e da Tailãndia, a posição brasileira como líder mundial na exportação de carne de frango soa imbatível. Porque, por exemplo, mais de 50% do adicional previsto devem ser atendidos por produto brasileiro. E, cumprindo-se as previsões do USDA, a participação do Brasil entre os principais exportadores subirá dos atuais 31,6% para pouco mais de 37%, uma expansão superior a 17%.
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