ÁUDIO – Produtores rurais terão R$ 200 milhões para renovação da lavoura cafeeira

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O Governo do Estado, por intermédio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aqüicultura e Pesca (Seag) e o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), juntamente com o Banco do Brasil, assinaram nesta terça-feira (15) o Protocolo de Intenções para liberação de crédito rural para cafeicultores do Espírito Santo. A concessão dos financiamentos será colocada à disposição pelo banco, em cinco anos, com recursos no valor de R$ 200.000.000, sendo R$ 40.000.000 para a safra 2007/2008.


Esse protocolo tem como objetivo apoiar a renovação e a substituição de lavouras de café arábica e conilon por novas lavouras, formadas a partir de materiais genéticos de melhor desempenho em termos de produtividade e qualidade de produção. Serão beneficiados os produtores rurais que se dedicam à cafeicultura diretamente, ou por meio de suas cooperativas e associações.


O governador Paulo Hartung destacou, em seu pronunciamento, que a cafeicultura exerce um papel decisivo para a manutenção da estabilidade social no Espírito Santo, em função do grande número de empregos diretos e indiretos gerados pela atividade e da distribuição da cultura entre as regiões do Estado. “Por isso, é com muita alegria que assinamos essa parceria com o Banco do Brasil, pois ela vai fortalecer ainda mais uma atividade importante do ponto de vista econômico e extremamente relevante do ponto de vista social”, pontuou.


Hartung ressaltou que o volume de recursos disponibilizados para o crédito rural aos cafeicultores capixabas é expressivo e vai ao encontro de uma das prioridades do Governo, expressa no Planejamento Estratégico 2025, que é o fortalecimento das pequenas propriedades rurais de base familiar. “Outro elemento importante é que o crédito tem o foco na renovação de lavouras, o que representa mais competitividade, qualidade e oportunidade de novos negócios”, afirmou.


O secretário da Agricultura, César Colnago, destacou que a renovação da lavoura cafeeira vai propiciar aumento de produtividade “gerando maior renda para a família rural capixaba e, ao mesmo tempo, oferecendo melhores condições de vida no campo”.


Para o presidente do Incaper, Ênio Bergoli, a liberação do crédito deve ajudar os produtores a melhorar a qualidade e a quantidade de café produzido no ES. “É preciso uma renovação das lavouras de conilon, daremos uma maior competitividade dos cafeicultores capixabas no mercado”, explicou.


O documento permitirá o financiamento de itens relacionados com os seguintes investimentos na propriedade rural: a) renovação e substituição do parque cafeeiro; b) conversão dos cafezais tradicionais em orgânicos; c) adoção de práticas de conservação dos solos; d) captação, retenção e armazenagem de água; e) aquisição de máquinas e equipamentos para a atividade; f) recuperação de áreas relevantes para a adequação ambiental da propriedade; e g) outros investimentos necessários para a exploração sustentável da cafeicultura.


O superintendente do Banco do Brasil, Tércio Luiz Tavares, explicou que o financiamento é apenas uma parte de um grande projeto de sustentabilidade. “Nosso objetivo é fazer com que as famílias produzam mais, numa área menor, obtenham maior lucratividade e continuem atuando no campo”, afirmou.


 


 


Ouça a entrevista com o gerente geral da agência do Banco do Brasil do município de Linhares, Fabrício Marino, falando sobre as taxas de juros, os limites de verba e os procedimentos para conseguir o crédito.


 


Ouça a entrevista


 



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