Protecionismo agrícola abre a sucessão nos EUA

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A sucessão do presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, começa para valer ontem, com as primárias em Iowa. Apesar de ser um estado pequeno e ter pouca relevância nacional, a busca dos pré-candidatos por votos levou à adoção de promessas protecionistas – que podem mudar os rumos da relação bilateral entre Brasil e Estados Unidos pela próxima década.


A fim de conquistar apoio de um estado basicamente agrícola e produtor de ETANOL (com o uso de milho), os pré-candidatos à presidência, especialmente os democratas, assumiram um discurso mais protecionista que o normal. Incluíram promessas de dificultar importações e subsidiar a produção agrícola local, explicou, em entrevista ao site G1, o diretor do Instituto Brasil do Centro de Internacional de Acadêmicos Woodrow Wilson, Paulo Sotero.


“Por ser o primeiro estado a ter uma prévia e precisar tanto de subsídios agrícolas, Iowa ilustra a política protecionista norte-americana. Ele representa o maior empecilho para um aprofundamento da relação bilateral e um entendimento para um acordo de comércio global”, disse.


Jornal de Brasília

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