Na noite de ontem (07), o gerente de controle ambiental do (Instituto Estadual de Meio Ambiente (Iema), Aladin Cerqueira, se reuniu com os empresários das indústrias do mobiliário e da madeira na sede do Sindimol. O objetivo foi encontrar soluções para agilizar os processos de licenciamento ambiental nas fábricas de móveis e serrarias de Linhares.
No encontro, Cerqueira falou da necessidade das indústrias em gerir o processo produtivo e encontrar soluções para o destino dos resíduos. O Iema sugere que o setor crie mecanismos comuns para o gerenciamento do controle de impacto ambiental nas fábricas.
Para os empresários do setor, a indústria moveleira tem atuado com eficácia para garantir um processo produtivo sem prejuízos ao meio ambiente. Um exemplo é o pó de serragem gerado nas fábricas que é vendido para indústrias de cerâmica.
Os empresários presentes à reunião enfocaram a importância do Iema agir com mais rapidez para avaliar os pedidos de licenciamento ambiental. Uma consultoria foi contratada através de parceria fechada entre o Sindimol e o Sebrae para orientar as empresas sobre todos os procedimentos necessários que devem ser feitos para a obtenção do licenciamento.
No Iema tramitam pedidos de licenciamento de 32 indústrias associadas ao Sindimol. Deste total, quatro dependem da análise final dos técnicos do Iema para conseguir a licença. São empresas que já passaram pelo processo de adequação e cumpriram todas as condicionantes previstas pelo Iema, mas ainda aguardam a visita do técnicos do Iema para análise final. Pelo acordo firmado na reunião, no próximo mês uma comissão técnica do Iema vai visitar estas fábricas.
As demais empresas estão em situações diferenciadas e o Iema precisa analisar cada caso.
O Iema também se comprometeu em reavaliar algumas condicionantes impostas nos processos de licenciamento para as indústrias consideradas desnecessárias ou abusivas. “O Iema se compromete a estabelecer padrões na gestão de resíduos trazendo linhas de resolução comuns para todas as indústrias”, disse Cerqueira.
“Há alguns anos, a indústria moveleira e as serrarias investem para fazer o controle do impacto ambiental. Mas ainda não encontramos o retorno da agilização do licenciamento ambiental. O resultado é que muitas empresas não conseguem financiamentos e deixam de investir e gerar mais empregos porque, sem licença ambiental, não tem acesso ao crédito”, disse o presidente do Sindimol, Ademilse Guidini ao solicitar soluções do Iema para os processos que tramitam no órgão.
Assessoria de Comunicação do Sindimol
