O Governo do Estado e a Fundação Banco do Brasil anunciaram nesta quinta-feira (07), em Colatina, investimentos da ordem de R$ 2 milhões para desenvolvimento de projetos socioambientais nas cidades capixabas que fazem parte da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. A medida contempla os municípios de Baixo Guandu, Colatina, Marilândia e Linhares e tem como objetivo criar alternativas que auxiliem a população ribeirinha a minimizar os impactos provocados pelos rejeitos de lama que castigam o Rio Doce desde o rompimento barragem de minério, em Mariana (MG).
“Valorizamos este importante ato da Fundação que, com recursos próprios, vai viabilizar importantes iniciativas na região. É claro que os recursos não são suficientes para resolver todos os problemas, mas valorizamos esta atitude para que outras fundações e instituições do Espírito Santo e do País possam participar e fortalecer este desafiador trabalho junto à população ribeirinha. Ao mesmo tempo, o nosso Governo em parceria com Minas Gerais e a Agência Nacional de Águas (ANA) vai lançar, ainda este mês, um edital de pesquisa focado na bacia do Rio Doce com investimentos em torno de R$ 13 milhões. A ideia é que os estudos apontem soluções para que no futuro possamos ter um Doce com mais qualidade e quantidade de água", explicou o governador Paulo Hartung.
De acordo com o superintendente do Banco do Brasil no Espírito Santo, Dário Giovanella, as ações a serem apoiadas pela Fundação deverão contribuir para a geração de trabalho e renda, produção e acesso à água para a população das áreas da Bacia Hidrográfica do Rio Doce. "Associações, cooperativas, organizações não governamentais e da sociedade civil podem apresentar propostas. Cada entidade será responsável pela elaboração e implementação da proposta. A Fundação Banco do Brasil selecionará os projetos de acordo com a metodologia e critérios que estejam compatíveis aos objetivos do programa. As propostas deverão ser apresentadas até o dia 29 de julho, nas agências do Banco do Brasil", disse.
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