Custo de reforma de pastagem para produção leiteira avançou 10% de janeiro a outubro de 2015

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O custo da reforma de pastagem para pecuária de leite teve alta de 10% de janeiro a outubro de 2015, na média das regiões produtoras, de acordo com o levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Insumos como calcário, sementes, adubos e fertilizantes subiram em todos os estados analisados, o que elevou os gastos dos produtores, afirma, em relatório, a analista do Cepea Ana Paula Negri.

A maior alta foi no Rio Grande do Sul, de 17,8%, seguido por Minas Gerais (12,9%), Paraná (12,1%) e Santa Catarina (8,7%). De acordo com o Cepea, no Sul, pecuaristas utilizam forrageiras de alto rendimento e qualidade, aumentando assim seus investimentos na reforma. Os custos de silagem, principalmente de milho, para colheita, ensilagem e alimentação dos animais, também tiveram alta de 11,4% de janeiro a outubro de 2015, segundo os analistas. O Paraná registrou a maior alta acumulada (19,5%), seguido de Minas Gerais (12%) e Santa Catarina (10,6%).

A analista recomenda que pecuaristas fiquem atentos ao El Niño que, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), deve ocasionar chuvas bem acima da média na região Sul e agravar a estiagem na região Norte. Assim, as atividades de reforma e manutenção de pastagens podem ser prejudicadas. 

 

 

Estadão Conteúdo

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