A Infraero garantiu nesta quinta-feira (04) que as obras do novo aeroporto de Vitória estão dentro do cronograma e que, até o momento, "não faltou investimento para o andamento das construções", assim como assegurado pelo governo Federal.
A informação partiu do gerente de engenharia da Infraero de Vitória, Aldécio Guimarães, após pedido da senadora Rose de Freitas (PMDB) – principal responsável por articular com o governo a confirmação de R$ 523 milhões para o aeroporto. A ordem de serviço para o início das obras foi assinada em junho do ano passado, pelo então ministro da Aviação Civil Eliseu Padilha (PMDB). O prazo para o término das construções é 26 de setembro de 2017.
"Avaliamos ser importantíssimo esse cumprimento do cronograma, e o fato de até o momento não ter faltado recurso financeiro para a execução dos serviços transparece certezas de que o empreendimento, tão esperado pelo povo capixaba, vai se tornar realidade", disse o gerente da Infraero.
Segundo Guimarães, já foram construídas 501 estacas (peças de concreto e aço fincadas no chão até que encontrem o terreno mais consistente), com 25 metros de comprimento, que sustentarão o aeroporto. Nesse serviço, de acordo com ele, foram utilizados 3.400 metros cúbicos de concreto e mais de 180 mil quilos de aço.
Além disso, os serviços de construção dos blocos de coroamento – que unificarão as estacas para fixação das colunas do Terminal de Passageiros – já foram iniciados. Será um total de 133 blocos, que consumirão mais de 5 mil metros cúbicos de concreto e 556 mil quilos de aço.
"Em paralelo, continuamos com as obras na pista de pouso, acessos e pista de táxi, além do pátio de aeronaves. A obra, para se ter ideia, já atingiu mais de 300 mil metros cúbicos de movimento de terra. Estamos no caminho certo para cumprir o prazo estabelecido", destacou Guimarães.
A Infraero informou ainda que, até o momento – após nove meses de obra -, R$ 45 milhões de investimento "já foram realizados".
"Hoje, temos mais de 150 máquinas e equipamentos, entre caminhões e caçambas, escavadeiras, retroescavadeiras, motoniveladoras, caminhões pipa, entre outras. Já no canteiro de obras atuam diretamente mais de 350 trabalhadores", finalizou Guimarães.
Campo Vivo com informações de assessoria