Integrantes do PMDB esperam ansiosos a posse do senador Edison Lobão (PMDB-MA) no Ministério de Minas e Energia. Esse é o passo exigido para a ocupação dos demais cargos do setor elétrico, tão cobiçados pelo partido. Enquanto isso não ocorre, porém, o PMDB amplia aos poucos o espaço na máquina federal. O Ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, por exemplo, reuniu-se com o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, coordenador político do governo, e definiu as indicações para três superintendências da pasta que estavam pendentes.
Em uma conversa de pouco mais de dez minutos, foram escolhidos os nomes para as superintendências que estavam em aberto desde o ano passado: as de Rondônia, Espírito Santo e Ceará. O deputado Camilo Cola (PMDB-ES), por exemplo, pôde emplacar o superintendente de seu estado.
Depois da decisão, o ministro da Agricultura considera que conseguiu compor a equipe. Ele não cederá às investidas do PMDB do Rio de Janeiro, capitaneado pelo deputado Eduardo Cunha, para indicar a direção do Ceres, o fundo de pensão da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). E deixou nas mãos de Múcio e da direção do PMDB a missão de resolver o último impasse na pasta hoje: a presidência da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp). A troca de comando na empresa, porém, depende de uma solução no setor elétrico.
Correio Braziliense