Gotejamento enterrado impulsiona plantio de cana-de-açúcar de produtor baiano

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Foto: Divulgação

Redgleive Martins Motta, tradicional produtor de café, abóbora e melancia e proprietário da Fazenda Fortuna, localizada em Medeiros Neto, município do Sul da Bahia, decidiu investir na produção de cana-de-açúcar há cerca de um ano e meio.

Motta está muito satisfeito com os resultados do sistema de gotejamento enterrado nesta cultura, que alcançou uma produtividade de cerca de 190 toneladas por hectare em sua primeira colheita, atendendo às suas expectativas.

E agora, apenas 30 dias depois da colheita, a cana irrigada começou a rebrotar, aumentando a confiança do produtor na tecnologia avançada implementada pela Hydra Irrigações, empresa capixaba responsável pelo projeto de gotejamento na Fazenda Fortuna.

Em uma área sem irrigação, a tendência seria que o processo de rebrota durasse o dobro de tempo para alcançar o mesmo tamanho, segundo o gerente comercial da Hydra Irrigações, Abel Fonseca.

“O que chama mais a atenção é a uniformidade da brotação. Isso só está sendo possível em função da irrigação e da fertirrigação”, explica o gerente comercial.

 

Economia e produtividade

De acordo com Elídio Torezani, diretor da Hydra Irrigações, a alta produtividade e a economia de recursos, além da facilidade de manejo e da longevidade, são as principais partes positivas do gotejamento enterrado para os produtores de cana-de-açúcar.

Redgleive Mota, que estava habituado a usar a irrigação por aspersão em outras propriedades, afirma que a experiência com o gotejamento foi muito superior em relação à produtividade.

 

Longevidade

A irrigação por gotejamento enterrado promove diversos benefícios aos canaviais, como a distribuição de água em quantidade correta e no tempo ideal, o que minimiza os gastos e o desperdício do recurso natural.

Esse sistema permite as operações de tratos de colheitas mecanizadas sem risco ao equipamento.  Além disso, Segundo Elídio Torezani, aumenta a longevidade da cultura, passando a períodos de renovação muito mais longos.

“Em nossa região, a cada 5 ou 7 anos o declínio de produtividade dos canaviais sem irrigação obrigam o produtor a renovar o plantio. Isso causa um incremento de custo muito grande à cultura. Já em áreas irrigadas por gotejamento, esse ciclo de renovação é muito mais longo. Há casos no Brasil de plantios que já estão com 21 anos sem necessidade de renovação”, afirma o engenheiro agrônomo.

Com informações de assessoria

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