“As linhas de financiamentos contratadas comprovam que o crédito está fluindo, com destaque para os bancos públicos, que liberaram perto de R$ 18 bilhões. Isto significa um incremento de 35% em relação ao ciclo anterior, de R$ 13,1 bilhão”. A disponibilidade dos recursos obrigatório dos depósitos à vista favoreceram as aplicações pelos grandes e médios agricultores rurais.
Os bancos privados mostram pequena retração, de 2% na oferta do crédito, ficando com R$ 10,1 bilhão financiado. Já as cooperativas de crédito ofertaram apenas R$ 3 bilhões, com um aumento de recursos obrigatório de poupança rural (R$ 1,5 bilhão).
A Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), por meio da qual são oferecidos recursos a juros livres, contabilizou R$ 393 milhões nos três primeiros meses da atual safra.
Os médios agricultores, com faturamento de até R$ 1,6 milhão ao ano, tomaram financiamento de custeio de R$ 16,6 bilhões (+63%), e os grandes produtores, R$ 8,7 bilhões (+53%).
Dados do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Proagro (Sicor) do Banco Central mostram que os recursos de custeio foram mais procurados no Sul (40%), Centro-Oeste (26%) e Sudeste (23%). A região que tomou mais crédito para investimento foi o Centro-Oeste (35%). Já as contratações para comercialização ocorreram em maior volume no Sudeste (47%).