A ministra Kátia Abreu (Agricultura, Pecuária e Abastecimento) recebeu nesta quarta-feira (28) a embaixadora dos Estados Unidos no Brasil, Liliana Ayalde, para tratar das diversas frentes de cooperação na área da agropecuária entre as duas nações.
A embaixadora parabenizou o Mapa pela aprovação da resolução brasileira proposta à Junta Interamericana de Agricultura (JIA) para criação de um grupo de trabalho com o objetivo de melhorar as capacidades dos países do continente na avaliação de riscos sanitários e fitossanitários.
A aprovação ocorreu na semana passada, durante reunião dos 34 ministros da Agricultura das Américas, promovida pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA).
Kátia Abreu também agradeceu o apoio norte-americano durante a reunião da JIA e reiterou a importância se de criar uma Plataforma de Gestão Agropecuária única entre todos os países da América. “Avaliamos que as prioridades na área de defesa agropecuária são a análise de risco, a criação dessa plataforma única e a harmonização sanitária e fitossanitária”, afirmou. “Somente assim, poderemos ampliar de fato o comércio interamericano”, completou a ministra.
Carne bovina in natura
As duas comentaram os avanços do processo para venda de carne bovina in natura entre os dois países. Uma missão norte-americana deverá visitar o Brasil em novembro para inspeções, passo necessário para a abertura efetiva daquele mercado ao produto brasileiro. “Estamos avançando muito bem no processo da carne, isso é muito bom”, disse a embaixadora.
Kátia Abreu e Liliana Ayalde falaram sobre o auxílio oferecido pelos Estados Unidos ao grupo de trabalho que elabora a Lei Plurianual Agrícola brasileira. A ministra afirmou que o Brasil poderá usar a legislação americana, chamada de Farm Bill, como base para a política de seguro agrícola, um dos principais itens que serão contemplados pela nova lei.
Entre os demais assuntos tratados na conversa, estão a Aliança para Inovação Agropecuária – plano do Mapa para alavancar a pesquisa no campo –, as metas que serão discutidas na Conferência do Clima (Cop 21), em Paris, e o trabalho do Comitê Consultivo Agrícola Brasil – EUA.