Cadeia produtiva do mamão se reúne em Vitória

0

Pesquisadores, produtores, representantes de instituições e empresários do Espírito Santo, de 13 estados brasileiros e de dois países estão reunidos em Vitória para discutirem o desenvolvimento da produção de mamão papaya e conhecerem novas tecnologias desenvolvidas para alavancar ainda mais o setor, durante a realização do VI Simpósio do Papaya Brasileiro, que teve início na manhã de terça-feira (10) e segue até amanhã (13), no Centro de Treinamento Dom João Batista.   

O Espírito Santo é considerado a capital do mamão papaya e, de acordo com o secretário de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag), Octaciano Neto, sediar um evento deste porte consolida o estado como um grande produtor e nos identifica como polo difusor de tecnologia para a fruticultura de todo o Brasil. “Essa cultura gera receita e milhares de empregos para o nosso estado”. 

O presidente da comissão organizadora do evento e pesquisador do Incaper David dos Santos Martins afirmou que por o Espírito Santo se destacar no cenário nacional e ser o maior exportador de mamão do país, nada melhor que sediar o evento no estado. “Essa fruta representa o Espírito Santo. Neste encontro, entre profissionais capixabas, nacionais e até internacionais, iremos apresentar informações de pesquisa para o desenvolvimento cada vez mais amplo da cultura”.   

Já o presidente do Crea-ES, Eng. Agronômo Helder Carnielli, disse que desde a realização do primeiro simpósio, na época em que ainda era presidente da SEEA e foi um dos articuladores da ideia do evento, o encontro é um sucesso. “Fico muito feliz em ver que meus colegas da área da agronomia, em especial o David, deram continuidade ao que iniciamos anos atrás. Temos grandes produtores no estado que fazem de nós o segundo maior produtor do país e nos tornam referência em exportação. O simpósio de papaya é um evento singular que agrega as novas tecnologias de armazenamento, produção e distribuição da fruta”, revelou.    

A cadeia produtiva do mamão se destaca na região norte do Espírito Santo. Segundo o presidente do Incaper Wanderley Stuhr, o que falta para deslanchar ainda mais essa cultura são investimentos em logística. “Poderíamos estar exportando muito mais mamão se tivéssemos um aeroporto que pudéssemos enviar o mamão via transporte aéreo, principalmente para os Estados Unidos. Em relação à questão portuária também temos dificuldades, pois os grandes navios não conseguem aportar aqui no estado, por isso o custo da fruta fica mais alto, pois temos que levar para o Rio de Janeiro ou Salvador. Esses são dois desafios deste governo, mas acreditamos que nos próximos anos esses gargalos serão atenuados”, afirmou.

O VI Simpósio do Papaya Brasileiro é uma iniciativa do Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro), Incaper, Crea-ES, SEEA, Brapex, Sociedade Brasileira de Fruticultura (SBF) e Secretaria da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca. Mais informações sobre a programação em http://www.papayabrasil2015.com.br/

 

 

Campo Vivo com informações de assessoria

Compartilhar:

Deixar um Comentário