Um instituto agropecuário argentino anunciou na quinta, dia 9, a criação do que seria a primeira vaca clonada transgênica, que incorpora genes humanos ao seu código genético com o objetivo de produzir leite com propriedades nutritivas semelhantes as do leite materno.
Segundo um dos pesquisadores do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (Inta), o objetivo seria elevar o valor nutritivo do leite bovino por meio da produção da proteína lactoferrina – antibacteriana e antiviral – e da Lisozima, também antibacteriana.
Conforme o especialista em doenças de vaca leiteira e integrante da diretoria do Sindicato dos Médicos Veterinários do Rio Grande do Sul, Celso Pianta, existe, sim, a possibilidade da incorporação de genes humanos em bovinos.
O médico ressalta que o leite da mulher tem quantidade maior de gordura e proteína do que o da vaca, o que faz crer que, com o processo realizado, o leite do animal será mais nutritivo.
Pianta explica que o processo de inclusão dos genes é feito a partir da separação do DNA humano responsável pela proteína e inserido no animal.
As agências de notícias AFP, EFE e Telam – esta última ligada ao governo argentino – divulgaram o anúncio, feito em teleconferência com a Casa Rosada, onde a presidente Cristina Kirchner seria homenageada dando seu nome à vaca. Com a recusa, o animal foi batizado de Rosita ISA.
Zero Hora
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