Mudanças estruturais no Manual de Crédito Rural (MCR) devem reduzir a um terço ou até a metade o volume de votos agrícolas mensais encaminhados à apreciação do Conselho Monetário Nacional (CMN). A estimativa foi feita pelo secretário adjunto de política econômica do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt. Há meses em que apenas dois ou três votos do setor são apreciados pelo colegiado, mas há ocasiões em que a quantidade ultrapassa dez itens.
Muitas vezes, são mudanças apenas burocráticas, como acerto de redação, e alterações de prazos, que passarão a ser definidos em um âmbito de mais baixo escalão. Participam do CMN os ministros da Fazenda e do Planejamento, além do presidente do Banco Central (BC).
De acordo com Bittencourt, algumas das mudanças do MCR entrarão em vigor já em 1º de julho, junto com a efetivação do novo Plano Safra (2011/2012). Outras medidas, porém, podem demorar mais tempo e serem implementadas ao longo do segundo semestre deste ano ou até no começo de 2012.
Uma das mudanças já aprovadas no CMN da última quinta, dia 26, foi a realização de ajustes nos programas de investimento ao amparo de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que fazem parte do MCR. O objetivo é atualizar, consolidar e simplificar as normas destes programas.
Agência Estado
