Café conilon Vitória: qualidade superior de bebiba

por admin_ideale

 


Cresce a expectativa para a próxima colheita da unidade demonstrativa de café conilon Vitória, em Vila Pavão, Norte do Espírito Santo. Sob a coordenação do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a estação apresentou um rendimento de 96 sacas de café pilado por hectare em 2009, superando bastante a média estadual de 24 sacas. Extensionista rural e chefe do escritório local,  Wantuil Luiz Cordeiro aposta num desempenho igual ou melhor para esse ano, atribuindo essa produtividade significativa ao acompanhamento técnico realizado na propriedade. A experiência tem a finalidade de aperfeiçoar o sistema de produção das propriedades de base familiar por meio do controle de pragas e doenças, nutrição de plantas e outras ações de manejo.


 Segundo ele, escolher uma boa área para implantação do cafezal, de fácil acesso, bem localizada e com sistema de irrigação, são recomendações cruciais para o sucesso. O preparo do solo com análises de amostras para nortear a adubação e calagem são medidas tão importantes quanto a escolha da muda e o plantio em curva de nível.


— A iniciativa dá aos cafeicultores, prefeituras e viveiristas a oportunidade de acompanhar a adaptação da cultivar na região, servindo também para que os produtores de mudas retirem seus clones. Nessa estação são realizadas reuniões com demonstrações de métodos, visitas técnicas programadas com agricultores e dias de campo para demonstrar o comportamento e a precocidade dos clones. São treze clones do café Vitória plantados em linhas de sequência e cada um tem uma característica diferente no campo. Os vistantes podem observar esses atributos individualmente — explica Cordeiro.


O pesquisador Romário Gava Ferrão, também do Incaper, conta que mais do que alta produtividade e boa estabilidade de produção, o Vitória tem boa qualidade final de bebida. Cultivado de acordo com o manejo correto, dará ótimos resultados. Em condições irrigadas, passa de 70 sacas por hectare, e associado a outras tecnologias pode ultrapassar 100 sacas e atingir 150 sacas beneficiadas por hectare. Sua uniformidade de maturação leva à qualidade da bebida, um café de maior valor agregado. Todos esses benefícios são convertido em lucratividade, segurança e sustentabilidade da cafeicultura.


— O Vitória é uma variedade clonal obtida em vinte anos de pesquisas de melhoramento. A origem é a própria variabilidade vegetal disponível nas propriedades rurais. Batizada de Incaper 8142, é fruto do agrupamento de 13 materiais superiores retirados de um universo de 550 plantas. Os testes foram repetidos por, no mínimo, quatro ciclos e para 17 variáveis em condições irrigadas e naturais. Foram três ambientes de clima e solo bem distintos, nas fazendas experimentais de Marilândia, Sooretama e Bananal do Norte — revela.


 


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