O diretor presidente do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal (Idaf) do Espírito Santo, Aladim Fernando Cerqueira, apresentou o plano de trabalho do órgão para 2010 à Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa (Ales) na tarde desta terça-feira (20). Ele falou sobre as perspectivas e os projetos em andamento no Instituto.
Entre as ações propostas destacam-se o enxugamento administrativo do Instituto para melhor atendimento das demandas do produtor, a integração com o setor produtivo e a realização de parcerias com a Federação da Agricultura e Pecuária do Espírito Santo (Faes), Federação dos Trabalhadores Rurais do Espírito Santo (Fetaes) e associações representativas.
Aladim Cerqueira defendeu caminhos que incluam atividades agregadas entre vários setores com o objetivo de “desamarrar questões burocráticas”. Para ele, o licenciamento ambiental não deveria ser tão demorado. “O Idaf trabalha para deixar as normas claras e licenciar de forma responsável. Queremos trabalhar, no futuro, licenças em prazo curto, facilitando o trabalho do produtor”, defendeu.
Ampliar projetos voltados para o campo, promover atualização no Código Florestal, viabilizar a produção em pequenas propriedades, ajustar os procedimentos quanto ao uso das Áreas de Preservação Permanente (APP’s) e apoiar a criação de reserva legal e a revisão dos procedimentos internos foram algumas das sugestões dadas por Aladim Cerqueira.
“É preciso descentralizar questões referentes às políticas ambientais e florestais, dando mais autonomia ao Estado”, defendeu ele, sendo acompanhado em sua fala pelo presidente da Comissão, deputado Atayde Armani (DEM), e pelo deputado Dary Pagung (PRP), que também destacou a parceria do Idaf com os produtores.
A reunião contou com a participação de agricultores, do presidente da Faes, Julio Rocha; do presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras no Espírito Santo (OCB/ES), Esthério Colnago; de Neuzedino Alves Victor de Assis, superintendente estadual do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar); José Arnaldo Alencar, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA); e do agrônomo Murilo Pedroni, do Centro de Desenvolvimento do Agronegócio (Cedagro), entre outros.
Redação Ales
