Ceasa anuncia independência financeira e abre mão de orçamento do Governo do ES

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Foto: Ceasa/ES

Pela primeira vez, a Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa-ES) abriu mão de repasse de recursos do Governo do Estado para custear suas despesas e anunciou a independência financeira da empresa pública. O comunicado foi feito, nesta semana, pelo diretor-presidente da Ceasa-ES, José Carlos Buffon, ao governador Paulo Hartung.

O repasse financeiro efetuado pelo Tesouro Estadual, era utilizado para aportar os custos com a folha de pessoal, valor principal com o Parcelamento Especial (Paes) e investimentos. A partir deste ano, a Ceasa-ES abdica deste repasse e assume todas as despesas da organização.

Nos últimos 10 anos – em valores corrigidos – o Tesouro Estadual destinou mais de R$ 85 milhões para custear as despesas da Ceasa-ES. Em 2014, por exemplo, foi repassada a quantia de R$8,6 milhões, em 2015, este número caiu para R$ 6,2 milhões. Por fim, em 2016, o aporte financeiro passou para R$ 5,1 milhões.

Em busca da independência financeira, o trabalho começou desde o início da nova gestão, com a implantação do primeiro planejamento estratégico da empresa. Em observância às diretrizes traçadas na Carteira de Projetos do Planejamento, a Ceasa-ES adotou diversas medidas visando aumentar a receita e diminuir as despesas, tais como: o aumento do rateio das despesas comuns, o reajuste da tarifa de acesso ao estacionamento, a implementação da concessão de lojas e o leilão de automóveis pertencentes à frota própria, que geravam alto custo com manutenção.

“A Ceasa/ES se compromete com o Governo do Estado e com todos os cidadãos capixabas a arcar com todas as despesas da empresa, por meio da consolidação de novas medidas que viabilizem o aumento da receita e diminuição dos gastos”, afirmou o diretor-presidente, José Carlos Buffon.

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1 comentário

  1. Interessante esta noticia sobre a Ceasa/ES. Seria interessante perguntar à Diretoria a qualidade dos serviços prestados aos usuários, produtores, compradores, pessoas que diariamente por ali passam se estão satisfeitos e principalmente sobre os roubos, assaltos dentro e fora (nas imediações) da Central, e, a segurança de quem por ali trabalha? Se tudo que está determinado no Regimento Interno de Mercado está sendo observado e cumprido, e quais são os planos de uma nova forma de atender o usuários. Se esta Diretoria tem um estudo viável de melhorar ou aumentar o espaço físico, pois hoje está tudo saturado. E, outras coisas mais. Abel Scabello.

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