Treinamento em auditoria interna e verificação dos autocontroles em indústrias de produtos de origem animal

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Foto: Idaf

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Começou nesta segunda (20) e se estende até sexta-feira (24), no Auditório da Esesp, em Vitória, a capacitação dos médicos veterinários do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) que atuam no Serviço de Inspeção Estadual (SIE). Eles participarão de reciclagem para atualizar e padronizar os processos de auditorias internas e métodos de verificação dos programas de autocontrole das indústrias de produtos de origem animal

A capacitação será ministrada pela empresa TÜV-Rheinland, especializada na área. De acordo com o chefe da Seção de Inspeção e Fiscalização Animal do Idaf, Alan Paulo Moreira Teixeira, o objetivo é a melhoria contínua do serviço de inspeção e fiscalização realizado pelos veterinários nos estabelecimentos registradas no SIE (hoje são 70).

Dentre os temas abordados, estão boas práticas de fabricação na indústria de alimentos, risco de contaminações em alimentos, sistemas de gestão da qualidade e correlações, higiene ambiental, estrutural e operacional, prevenção contra a contaminação cruzada, condições e higiene das superfícies de contato com o alimento, proteção contra contaminantes e adulterantes do alimento, Plano de Auditoria, entre outros.

Para a médica veterinária que está ministrando o curso, Angélica Simone Cravo Pereira, pós-graduada em Qualidade da Carne, este é um treinamento inédito em todo o País. “O Espírito Santo está passando por uma transição no serviço de inspeção, por isso esta reciclagem é ainda mais importante para tornar os servidores cada vez mais aptos na realização do papel que lhes caberá e que isso possa levar à segurança dos alimentos que chegam à mesa da população. O principal foco é a proteção do consumidor, buscando ferramentas e programas de autocontrole para que seja possível minimizar ou inibir a produção de que qualquer tipo de microrganismo que possa comprometer a qualidade do produto. O objetivo do Idaf é que cada vez mais os consumidores tenham acesso a um alimento seguro, atendendo às legislações nacionais e internacionais”, explicou Angélica Cravo.

Francine Castro

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