Economia total do ‘Mais Leite’ foi de mais de 60% em 2021

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Levantamento do laboratório de Microbiologia da Coopeavi Lácteos foi realizado em 28 propriedades rurais no Norte e Noroeste capixabas

O programa “Mais Leite” consolida novos resultados positivos no controle da mastite com uso racional de antibióticos. Em 2021, segundo ano de monitoramento e prevenção da doença considerada um dos principais gargalos da produção de leite, a Coopeavi registrou um aumento de 63% na economia total com relação ao ano anterior.

O levantamento do laboratório de Microbiologia da Coopeavi Lácteos foi realizado em 28 propriedades rurais no Norte e Noroeste capixabas. Das 302 vacas analisadas com mastite clínica, 44% não precisaram usar antibiótico. O total apurado é de R$ 43.754,00, somando os valores economizados com a diminuição do descarte de leite e a dispensa do uso da medicação (Confira no infográfico em anexo!).

A mastite é a inflamação da glândula mamária causada por microrganismos dos quais as bactérias são os principais agentes causadores. Graças ao programa, os produtores cooperados conseguem tratar os animais de maneira eficaz e garantir a sanidade do rebanho.

Desde janeiro de 2020, o laboratório, com sede em Nova Venécia (ES), realiza a detecção da causa da mastite em 24h. Por meio de contrato, a cooperativa fornece aos pecuaristas interessados kits com material para coleta de amostra de leite e acesso ao aplicativo OnFarm que faz a gestão do controle da mastite, permitindo o monitoramento remoto pelo próprio aparelho celular do cooperado ou computador.

Antes do programa “Mais Leite”, para se obter um diagnóstico preciso o pecuarista chegava a aguardar 25 dias após enviar a amostra para análise. O produtor pode enviar a amostra pelo veículo que faz a captação na propriedade e aguardar o resultado pelo app.

O objetivo da Coopeavi é viabilizar a atividade leiteira com a diminuição do custo por evitar o descarte do leite e o uso de antibióticos sem necessidade, uma vez que o uso indiscriminado torna as bactérias resistentes.

“Na pecuária leiteira, toda tomada de decisão precisa ser rápida e eficaz para evitar desperdícios e prejuízos para os diferentes elos da cadeia produtiva. Ter a tecnologia como uma aliada próxima é essencial para que a bovinocultura de leite cresça com melhores resultados de qualidade e de índices produtivos”, avalia a inspetora de qualidade da Coopeavi, a veterinária Juliana Piassi.

O diretor de Lácteos da cooperativa, Erik Pagung, destaca o foco na qualidade do leite e na sanidade das matrizes do “Mais Leite”. “Isso resulta em melhor valor pago pelo leite produzido e garante matéria-prima de qualidade, o que é de interesse da indústria e do consumidor final. Cooperados participantes do programa estão satisfeitos e o recomendam”, diz.

Coopeavi

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