Integração entre lavoura, pecuária e floresta é tema de workshop em Castelo

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Ascom-Secretaria de Agricultura de SP

Foto: Ascom – Secretaria de Agricultura de SP

Foi realizado nesta quarta-feira (10), um workshop, no auditório da Faculdade Multivix em Castelo, sobre a integração entre lavoura, pecuária e florestas (iLPF). O objetivo do evento foi instruir os participantes sobre a possibilidade de integração como alternativa de sustentabilidade para pecuária e para geração de novas fontes de renda para o pecuarista.

O evento foi promovido pela Secretaria de Estado da Agricultura, Aquicultura, Abastecimento e Pesca (Seag), juntamente com o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado (Idaf), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Faculdade Multivix de Castelo.

As palestras apresentaram as espécies florestais e a distribuição espacial para a integração “lavoura-pecuária-floresta”, o manejo de pastagem e das lavouras e a produção de Silagem de Branquiária. Também nessa integração. A programação também contemplanuma palestra sobre pesquisas na iLPF no Brasil.

Lavoura-pecuária-floresta

Os sistemas de integração envolvem a produção de grãos, fibras, madeira, energia, leite ou carne na mesma área, em plantios em rotação, consorciação e/ou sucessão. O sistema funciona basicamente com o plantio, durante o verão, de culturas agrícolas anuais (arroz, feijão, milho, soja ou sorgo) e de árvores, associado a espécies forrageiras (braquiária ou panicum). Há várias possibilidades de combinação entre os componentes agrícolas, pecuário e florestal, considerando espaço e tempo disponíveis, resultando em diferentes sistemas integrados, como lavoura-pecuária-floresta (iLPF), lavoura-pecuária (iLP), silvipastoril (SSP) ou agroflorestais (SAF). Esta solução tecnológica foi desenvolvida pela Embrapa em parceria com outras instituições.

Com a integração entre árvores e pastagens, o produtor também pode vender a madeira das árvores quando alcançarem a idade para corte. Enquanto não for possível a comercialização, a árvore serve de sombra para o gado. Além disso, o produtor também pode utilizar espécies frutíferas, em que os frutos podem ser aproveitados para ração animal, para consumo da família ou comercialização.

Seag

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