Incentivo a prática sustentável para a cultura de mangueiras

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Foto: César Santos/Incaper

Foto: César Santos/Incaper

A manga é uma fruta tipicamente tropical, fonte de vitaminas e sais minerais, e o Brasil é um dos principais países produtores. Mas para produzir frutos de qualidade durante todo o ano, são necessários investimentos e técnicas adequadas para o plantio e o manejo, como o processo de indução floral em mangueiras.

Tal prática é importante na sustentabilidade da cultura e tem como objetivo a uniformização e o aumento da florada, reduzindo a alternância fisiológica de produção, mantendo pouca variação de produção nos anos. É uma ferramenta que o agricultor utiliza para que a planta produza em qualquer época do ano.

A técnica consiste, tecnicamente, na utilização de um fitoregulador, que faz com que a planta paralise seu crescimento, acumulando reservas. A partir daí, é feita uma modificação celular e em vez de ter células vegetativas, a planta produz mais células reprodutivas. Com essa modificação e com a aplicação do nitrato, é desencadeado o processo de floração e produção fora do tempo.

Por este motivo, atendendo a uma solicitação do Escritório Local (ELDR) do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper) em Laranja da Terra, a propriedade do agricultor Fernando Saick, no distrito de Joatuba, foi cenário para mais uma demonstração de método de poda de formação e produção para manga. No espaço de cultivo dele os tipos de manga existentes são: Tomy, Manguita, Palmer e Espada. Toda a produção é direcionada para o mercado da Grande Vitória.

O coordenador do Polo de Manga e extensionista do Incaper, César Santos Carvalho, esclareceu que a adoção da prática da indução floral acontece com a realização de várias práticas de manejo da cultura, começando com análise de solo, adubação, poda de redução de copa, além da utilização de produtos específicos nas épocas certas.

Na oportunidade também foi demonstrada a metodologia de intervenção nas plantas para obtenção de uma colheita mais tardia (atraso de 30 dias na colheita) que pode ser aplicada visando à realização da colheita num período posterior ao pique da safra.

Tatiana Caus

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