Sustentabilidade e otimismo são os focos da palestra Carlos Alberto Júlio

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Foto: Coopeavi

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Considerado um dos maiores palestrantes do Brasil, segundo as revistas Veja e Exame, o professor Carlos Alberto Júlio marcou presença na quinta edição da Semana Tecnológica do Agronegócio.

Formado em administração com habilitação em comércio exterior e mestrado em marketing estratégico em Harvard, nos Estados Unidos, Carlos Alberto palestrou sobre sustentabilidade no mundo de hoje, seja na vida rural ou urbana.

O palestrante falou sobre a importância do planejamento do futuro criando uma base consolidada no presente. Para exemplificar, iniciou sua fala com uma metáfora do “Cedro do Líbano”, uma árvore que nos primeiros dez anos de vida cresce em média 20 cm para fora da terra e cerca de um metro para baixo. Após os dez primeiros anos, quando a raiz da planta está firme, aí sim começa a crescer mais para fora da terra.

“É uma lição maravilhosa que a natureza pode nos dar. Essa planta trabalha os seus dez primeiros anos para encontrar água, nutrientes e sais minerais para se fixar na terra, e só depois que isso está garantido ela começa a subir. Isso pode ser exemplo para nós, primeiro consolidamos o que temos, depois a gente usufrui”, disse ele, que tem um livro chamado “A economia do cedro”.

Cinco princípios

Carlos Alberto mostrou a importância de se viver economicamente sustentável, e não só no meio ambiente, mas vida social, afetiva e econômica.

“Defino cinco desafios que precisamos desenvolver. A primeira é como conseguir prosperidade sendo sustentável. A segunda é ter geração de riqueza no mundo, mas com distribuição de renda justa, e aqui acrescento a importância do cooperativismo. A terceira é a geração de resultados positivos com qualidade de vida no trabalho”.

O palestrante finaliza com importância da concorrência, mas levando em conta os valores e princípios, sem ter o concorrente como inimigo.

Por fim, ele fala que os empreendedores precisam aprender que não existem mais empresas em que alguns pensam e outros executam. “Isso precisa ser integrado, só assim o negócio vai para a frente, com a valorização colaboradores”.

Cenário otimista

O palestrante termina sua fala com um ar otimista afirmando que mesmo com a crise o Brasil ainda tem de 20 a 30 anos de prosperidade.

“No nosso país ainda temos muito o que construir em questão de infraestrutura. Os jovens têm um país inteiro para levantar, e olhando para frente vejo muitas oportunidades. O que temos que fazer agora é passar por essa crise, criar musculatura para daqui pouco tempo alavancar novamente nossa economia”.

Domicio Faustino Souza

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