Volume de carnes exportadas no 1º semestre aumentou 5%; a receita cambial, perto de 10%

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Em volume físico, a principal contribuição veio da carne de frango

Os dados compilados pelo MAPA junto à SECEX/ME apontam que no primeiro semestre de 2021 o Brasil exportou pouco mais de 3,750 milhões de carnes, resultado que representou aumento de 5,3% sobre idêntico período de 2020.

Em valores relativos, a maior contribuição para esse aumento foi dada pela carne suína, cujo volume aumentou 17,3% em relação ao mesmo período do ano passado, correspondendo a um adicional pouco superior a 80 mil toneladas.

Porém, em volume físico, a principal contribuição veio da carne de frango, com 123 mil toneladas adicionais, quantidade que representou aumento de 6% sobre o primeiro semestre de 2020 e – a exemplo da carne suína – o melhor primeiro semestre de todos os tempos.

Já os embarques de carne bovina apresentaram ligeiro retrocesso: as 874 mil toneladas embarcadas representaram, fisicamente, 33 mil toneladas a menos que no ano passado e, em valores relativos, redução de 3,6%.

Essa queda, entretanto, foi totalmente neutralizada pela recuperação do preço médio, que aumentou 8,2%. Mas, nesse aspecto, a carne bovina não esteve sozinha: o preço médio da carne de frango aumentou 3,8% e o da carne suína 6,8%.

Em decorrência, as três carnes encerraram o semestre com expansão na receita cambial. A da carne bovina aumentou 4,3%, a da carne de frango 10% e a da carne suína 25,3%, tudo resultando em um aumento global de 9,2%.

Avisite

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