Substitutos do paraquat tem grande aumento de preços

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Situação pode não ser muito positiva em um futuro próximo, já que essa tendência não deve se alterar nos próximos meses

O paraquat foi proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em setembro de 2017 e, em 2021, os agricultores estão vendo os preços dos seus substitutos crescerem consideralmente, puxados pela alta na demanda. Nesse contexto, de acordo com os dados do Global Crop Protection, no primeiro semestre de 2021, a média do preço nacional do Diquate foi 38% maior, quando comparada ao mesmo período do ano anterior.

Enquanto isso, o preço nacional do Glufosinato, outro substituto, aumentou 29% no mesmo período. Além da alta demanda, a elevação dos preços também se deve aos problemas logísticos na China, já que 50% do Diquate e 48% do Glufosinato é de origem chinesa, informou também o Global Crop Protection.

A situação pode não ser muito positiva em um futuro próximo, já que essa tendência não deve se alterar nos próximos meses. “Mesmo após três anos da proibição do Paraquate, os produtores rurais ainda enfrentam dificuldades para adquirir insumos que mantenham suas lavouras protegidas e que garantam a sua produtividade”, indica.

As Resoluções RDC nº 177 de 2017 e RDC n° 428 de 2020 da ANVISA, permitiram que os estoques do produto fossem utilizados até no máximo três anos após sua data de publicação, com o intuito de minimizar os impactos econômicos e produtivos das culturas. Além disso, a partir de julho de 2021, o uso do Paraquate no Brasil foi completamente proibido.

“O Paraquate é um herbicida de amplo espectro pertencente ao grupo químico bipirilídio, agindo no fotossistema das plantas invasoras. Seu uso no Brasil, porém, foi proibido pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), em setembro de 2017 e, por ser um dos defensivos mais utilizados na agricultura, os impactos perduram até os dias de hoje”, explica.

Agrolink

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