Parceria promete alavancar exportações da Coopbac

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pimenta do reinoA sede da Coopbac – Cooperativa dos Produtores Agropecuários da Bacia do Cricaré, foi palco para o início de uma grande parceria que irá proporcionar aos produtores de pimenta da região Norte do ES maior foco no mercado exterior. O encontro entre representantes e parceiros da cadeia produtiva de pimenta foi realizado ontem (25), com o objetivo de discutir o projeto “Crescer no Campo – Pimentas e Especiarias”, que visa captar recursos do Sebrae Nacional para implantar o Sebraetec Pimenta no ES.

A reunião foi uma iniciativa do Sebrae com o objetivo de definir as ações a serem trabalhadas em 2017 junto aos parceiros: Coopbac, Sistema OCB-SESCOOP/ES, Sindicato Rural de São Mateus, Associação Capixaba de Exportadores de Pimenta e Especiarias, e UFES. Durante o encontro foi possível fazer um levantamento das expectativas dos envolvidos e traçar algumas ações que já começarão a ser desenvolvidas no início de 2017.

O Projeto que terá inicialmente duração de dois anos (2017 e 2018), podendo ser prorrogado, tem como objetivo capacitar os produtores tecnologicamente através de consultorias que visam a qualidade do produto e a manutenção de mercado com foco na exportação. A analista do Sebrae e gestora do Projeto, Fênix de Araújo, disse que o Sebrae é uma instituição que detém uma série de expertises em relação à inovação, tecnologia, gestão, e acesso a mercados; e que o foco agora é verificar as necessidades do público alvo e definir um cronograma físico-financeiro.

Quem esteve na reunião representando o Sistema OCB-SESCOOP/ES foi o analista de Monitoramento, David Duarte, que afirmou a importância da parceria e do Projeto em prol do desenvolvimento da Coopbac e de seus cooperados. “Já tivemos uma grande alegria quando a Coopbac exportou suas duas primeiras cargas de pimenta para o exterior e queremos que isso se torne rotina e a cooperativa, junto aos seus cooperados, avance muito mais no quesito produção, qualidade e gerando cada vez mais resultados positivos aos seus Cooperados”, disse o analista.

O presidente da Coopbac, Sr. Erasmo Negris, enfatizou durante o encontro que um dos maiores problemas que barra a exportação é a secagem da pimenta à fogo direto. Segundo ele, essa forma de secagem é considerada um pesticida e reduz a possibilidade de envio da produção para 22 países que não permitem a entrada do produto com essa forma de secagem.

Sr. Erasmo afirma que como o Projeto é voltado para qualidade, será importante para o produtor entender e tratar a pimenta como alimento. O presidente contou que em visita ao Pará, maior produtor de pimenta do país, a secagem é toda feita ao sol e que no ES a tecnologia usada é do secador, que quando utilizado de forma incorreta perde-se em qualidade de mercado. Ele ainda conclui dizendo que existem questões fundamentais a serem tratadas como questões filtro-sanitárias, químicas e biológicas, e a implantação do laboratório na UFES.

Campo Vivo com informações de assessoria

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