Déficit dos produtos químicos é recorde

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“Nos últimos 12 meses (abril de 2020 a março de 2021), mais um preocupante recorde”

O déficit acumulado na balança comercial de produtos químicos chegou a US$ 8,7 bilhões no primeiro trimestre do ano, o que representa um recorde do indicador para o período e um expressivo aumento de 27,9% na comparação com o total, de US$ 6,8 bilhões, registrado entre os meses de janeiro e março do ano passado. As informações foram divulgadas pela Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

“Nos últimos 12 meses (abril de 2020 a março de 2021), mais um preocupante recorde. Pela primeira vez em toda a série histórica da balança comercial de produtos químicos, medida desde 1989, o montante acumulado em doze meses atinge a marca de US$ 32,3 bilhões, apesar dos sérios impactos da pandemia da Covid-19 na atividade econômica”, comenta a entidade.

Levando em consideração os três primeiros meses do ano, as importações de produtos químicos foram de US$ 11,6 bilhões, forte elevação de 21,1% em relação ao mesmo período de 2020. “Em termos de quantidades importadas, as mais de 13,7 milhões de toneladas importadas resultam do aumento de 27,5% na comparação com os três primeiros meses do ano passado, tendo sido registrados aumentos importantes em todos os grupos acompanhados, sobretudo em intermediários para fertilizantes (35,1%) em resinas termoplásticas (32,3%) e em produtos químicos orgânicos (16,2%)”, completa.

“Já as exportações, por sua vez, de US$ 2,9 bilhões, significaram um modesto aumento de 4,5% na mesma comparação, tendo as quantidades exportadas, de 3,9 milhões de toneladas, apontado um incremento na mesma ordem de grandeza, de 3,9%. Tais resultados, em uma primeira impressão ligeiramente positivos, devem-se fundamentalmente ao desempenho em alumina calcinada, item que figura no grupo de produtos químicos inorgânicos, e em produtos químicos orgânicos diversos”, conclui.

Agrolink

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