Ciência que movimenta a economia

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Do campo à xícara. A Conferência Internacional de Coffea canephora vai discutir as tecnologias aplicadas durante toda a cadeia produtiva do café conilon. Um evento que vai movimentar a economia e, principalmente, a comunidade científica.


O evento já está sendo considerado o maior da história do conilon. O principal objetivo é apresentar todo o conhecimento científico desenvolvido em torno do robusta. “A nossa moeda é o conhecimento, a informação. Isso não tem preço”, afirma Romário Gava Ferrão, coordenador do Programa Estadual de Cafeicultura e Pesquisador do Incaper.


Para a organização do evento, a geração de negócios para as empresas participantes é consequência. À medida que se conhece a importância, as potencialidades, o conhecimento gerado e transferido em torno do conilon, garante-se mais segurança na atividade.


Em outras palavras, quanto mais informação a respeito da cadeia produtiva do robusta, mais investimento. O produtor informado adquire adubo, equipamento de irrigação, qualifica mão de obra, melhora a estrutura de colheita, beneficiamento e armazenamento. O consumidor, que exige qualidade, não se importa em pagar um pouco mais por um produto de excelência. É assim que a Conferência deve movimentar a economia. O conhecimento científico pode estimular ganhos na produção, na produtividade e no mercado final.


A Conferência ocorre em um ano que o Espírito Santo poderá superar o recorde de produção de café conilon, ocorrido em 2011. Para esse ano estima-se uma safra de mais de 9 milhões de sacas, o que representa mais 17% da produção mundial de robusta. Quando o assunto é geração de emprego e renda, os números referentes ao conilon também surpreendem. O produto emprega cerca de 250 mil pessoas, envolvendo 78 mil famílias localizadas em 40 mil propriedades em 64 municípios, que cultivam mais de 600 milhões de plantas de café.


Registro especial é dado a um expressivo aumento de produção e produtividade que foi superior a 250% nos últimos 20 anos. Esse caso de sucesso deve-se, sobretudo, ao planejamento, à gestão da atividade, ao investimento em ciência e tecnologia no desenvolvimento de pesquisa científica e transferência de tecnologia, além de treinamentos. Ações essas realizadas pelo Incaper e parceiros. Todos esses números ajudam a comprovar a importância econômica do conilon na economia e, consequentemente, a importância da realização de um evento científico deste porte.


A Conferência Internacional de Coffea canephora é realizada pelo Governo do Estado do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca (Seag); do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper); da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa Café), do Consórcio Pesquisa Café; e de mais de vinte instituições parceiras.


 


 


Incaper


 


 


 


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