Coluna 4.0 no Campo – A importância do queijo artesanal de Minas Gerais, com João Cruz Reis Filho

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Conversei com João Cruz Reis Filho, diretor técnico do SEBRAE – MG, servidor público com uma longa carreira de serviços prestados ao agronegócio brasileiro.

Segundo o site Direto de Minas, “existem relatos da existência, e produção, de queijo artesanal em Minas Gerais a partir do século XVIII, em diversas regiões do Estado. Como todo queijo artesanal feito no Brasil, os queijos de Minas Gerais vêm da tradição portuguesa. O queijo servia para a alimentação das famílias locais e também era vendido para outras regiões através dos tropeiros. Sua importância econômica para milhares de famílias é inegável, mesmo porque, na sua maioria, representa hoje sua única fonte de renda.”

O Iphan e o Ministério da Cultura consideram o queijo artesanal de Minas um patrimônio cultural do Brasil.

Serro, Canastra, Alto Paranaíba (serra do Salitre ou do Cerrado), Araxá e serras do sul de Minas são micro-regiões onde se estabelecem e se edificam em dinâmica tradição os modos de fazer de um queijo reconhecido mundialmente como “artesanal tipo Minas”. Ele se elabora a partir de leite cru, de uma tradição familiar e de uma economia local que o associa à atividade fundamental da fazenda mineira típica. É o queijo Minas que, a despeito de ter gerado formas industriais de fatura em todo o Estado, não perdeu a força de sua tradição artesanal e não deixou de ser importante, cultural e economicamente, em seu modo de fazer original.

Confira abaixo a coluna de hoje (15):

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