Mercado do Café: Após avanço de 4% na última semana, arábica abre a semana com desvalorização

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Volatilidade já era esperada por analistas; setor segue acompanhando frio no BR

O mercado futuro do café arábica abriu o pregão desta segunda-feira (19) com quedas para os principais contratos na Bolsa de Nova York (ICE Future US). Após encerrar a última semana com avanço de mais de 4%, o ajuste nos preços já era esperado pelo setor.

Por volta das 09h07 (horário de Brasília), setembro/21 tinha queda de 325 pontos, negociado por 158,10 cents/lbp, dezembro/21 tinha baixa de 315 pontos, cotado a 160,95 cents/lbp, março/22 tinha baixa de 305 pontos, valendo 163,30 cents/lbp e maio/22 recuava 285 pontos, valendo 164,50 cents/lbp.

Na Bolsa de Londres, o café tipo conilon também retoma os negócios com desvalorização. Setembro/21 teve baixa de US$ 28 por tonelada, valendo US$ 1739, novembro/21 tinha queda de US$ 19 por tonelada, valendo US$ 1737, janeiro/22 tinha baixa de US$ 15 por tonelada, valendo US$ 1721 e março/22 tinha baixa de US$ 4 por tonelada, valendo US$ 1714.

Na última semana os preços foram impulsionados pela previsão de uma nova onda de frio no Brasil. As previsões mais recentes do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) seguem alertando para declínio na temperatura nas áreas de café em Minas Gerais e São Paulo. Instituto emitiu alerta amarelo na área, com alerta de declínio entre 3ºC e 5ºC, válido nesta segunda-feira (19).

A volatilidade nos preços já era esperada por analistas, que mantém a projeção de preços firmes para o café, principalmente pela oferta restrita do Brasil e pela seca prolongada no parque cafeeiro. Além disso, o mercado ainda opera com a expectativa de uma demanda mais aquecida na medida que a vacinação contra a Covid-19 avança.

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