A instabilidade no preço do café, a crise enfrentada pelo setor cafeeiro e como gerar aumento da demanda mundial são algumas das principais questões que preocupam os produtores atualmente. Outros pontos a serem ressaltados são as adversidades climáticas e o alto preço de produção na cafeicultura de montanha, por exemplo.
Nos últimos 30 anos, o Brasil quase dobrou a sua produtividade de café. Apesar de ainda haver espaço para crescer, o futuro do setor é incerto. Para discutir os rumos e perspectivas setoriais, o II Fórum Mundial de Produtores de Café reunirá grandes especialistas nacionais e internacionais. A proposta é ouvir as demandas dos produtores mundiais e buscar caminhos mais sustentáveis para a atividade cafeeira global.
O evento acontecerá no Royal Palm Plaza, em Campinas (SP), nos dias 10 e 11 de julho. No primeiro dia, os principais debates serão guiados por três painéis: “O mercado como instrumento de proteção à renda dos produtores”; “Formulação de preço do café: transparência da semente a xícara”; e “Promover e aumentar o consumo de café”.
Já no segundo dia, quatro workshops acontecerão simultaneamente em salas diferentes. Cada grupo contará com um moderador e um convidado conduzindo os workshops, que terão o objetivo de criar e apresentar soluções para os assuntos abordados. Ao final, os moderadores organizarão as conclusões gerais e recomendações aprovadas pelos grupos. Os temas serão:
– O mercado como instrumento de proteção à renda dos produtores;
– Formulação de preço do café: Transparência da semente à xícara;
– Promover e aumentar o consumo – o Brasil como referência para outros países produtores;
– Análise do relatório apresentado por Jeffrey D. Sachs, economista premiado e principal convidado do Fórum.
A primeira edição do evento, em 2017, foi realizada na Colômbia e se tornou referência para a cafeicultura mundial. Foram 23 palestrantes, 198 jornalistas e 1.350 pessoas de mais de 40 países participantes, além de personalidades ilustres.
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