Caminhos do Conilon – Projeto de Incentivo à Produção de Café de Qualidade chega ao Senado

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Já está no Senado Federal o Projeto de Lei (PL) 1713/15, do deputado Evair de Melo (PV-ES), que cria a Política Nacional de Incentivo à Produção de Café de Qualidade. Aprovado em definitivo e por unanimidade na Câmara Federal, a proposta tem como meta criar mecanismos permanentes para elevar a qualidade do café produzido no País, estimulando a produção, a industrialização e a comercialização de grãos de categorias superiores.

“É um motivo a mais para comemorarmos esse 24 de maio, Dia Nacional do Café. A cafeicultura e os cafeicultores merecem todo o suporte necessário para produzirem bem e cada vez mais, com sustentabilidade. A instituição da nossa proposta vai criar uma política de Estado, que transcende os períodos dos governos, garantindo permanentemente recursos e mecanismos para quem já investe ou quer investir no setor”, destaca o deputado Federal Evair de Melo.

No Senado Federal o projeto passou denominado de Projeto de Lei da Câmara nº 41, de 2017, sendo distribuído para análise da Comissão de Assuntos Econômicos.

O texto estabelece que alguns pontos sejam permanentes nas decisões do Conselho Deliberativo da Política do Café (CDPC), tais como: crédito rural para a produção, industrialização e comercialização; a pesquisa agrícola e o desenvolvimento tecnológico; a assistência técnica e a extensão rural; seguro rural; a capacitação gerencial e a formação de mão de obra qualificada; associativismo, cooperativismo e arranjos produtivos locais; e as certificações de origem, social e de qualidade dos produtos.

Cacau de Qualidade

Este é o segundo projeto do deputado Evair de Melo, aprovado na Câmara, que está no Senado Federal com o objetivo de virar Lei. Anterior a esse que institui a Política Nacional de Incentivo à Produção de Café de Qualidade, já está sob apreciação dos senadores, o Projeto de Lei da Câmara 7/2017 (antigo Projeto de Lei 2677/15), institui a Política Nacional de Incentivo à Produção de Cacau de Qualidade, com a proposta tendo recebido voto favorável do relator da Comissão de Agricultura e Reforma Agrária.

Assessoria Evair de Melo


Colheita do café segue em ritmo lento no ES

A colheita de café robusta da safra 2017/18, que foi iniciada em abril no Espírito Santo, está em ritmo mais lento. Segundo informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), cerca de 5% a 7% do grão da nova temporada havia sido colhido até a semana passada, sendo que, no mesmo período de 2016, o percentual colhido na temporada 2016/17 era de 10%. De acordo com pesquisadores do Cepea, a menor área colhida se deve à grande quantidade de grãos verdes nos pés.

O técnico agrícola da Cooabriel, Renato Strelow, disse que apenas algumas variedades apresentaram maturação nas lavouras da região noroeste do estado.

“Realmente a maturação está atrasada. Apenas algumas variedades precoces apresentam uma maturação mais adiantada. Acredito que a colheita será intensificada mais no final de maio e início de junho, principalmente”, esclarece.

Além dos grãos verdes, a cotação atual do conilon tem feito com que muitos produtores atrasem a colheita, à espera de preços mais elevados nas próximas semanas. Já em Rondônia, o percentual colhido, de acordo com colaboradores do Cepea, é de aproximadamente 15. Assim como no Espírito Santo, produtores rondonienses mais capitalizados aguardam melhor maturação dos grãos, sem apressar os trabalhos no campo.

Redação Campo Vivo com informações do Cepea


Brasil aprova 4 pedidos de “drawback” para importação de café verde

O Brasil aprovou quatro pedidos de “drawback” para importação de café verde e posterior exportação do produto solúvel, de acordo com nota do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços desta terça-feira, o que seria primeiro passo para uma inédita importação do grão pelo maior produtor global, uma medida que sempre enfrentou oposição de cafeicultores.

Segundo a nota, o volume de “drawback” de café já aprovado é de cerca de 5.893 sacas de 60 kg, de um volume total de 500 mil sacas permitido, ou cerca de 5 por cento da produção nacional do café conilon (robusta). Com o mecanismo, a importação em geral não paga tarifas, desde que o produto industrializado seja exportado.

O ministério afirmou que os pedidos de importação por meio de “drawback” foram recebidos após o não aparecimento de interessados em vender o produto nos dois leilões privados realizados pelo governo em 22 de março, diante da escassez de café conilon no mercado brsileiro após quebras de safras.

O ministério afirmou também que, embora autorizações de “drawback” de café já estejam acontecendo, ainda não houve importação efetiva, ou produto desembarcado no país.

Reuters


Engenheiro agrônomo dá dicas para o processo pós colheita do café

Postado em 03/05 –  Para produzir um café de qualidade é preciso ficar atento as etapas do processo pós colheita. Caso não sejam feitas corretamente, a secagem, o beneficiamento e armazenamento podem interferir no sabor, cheiro e na aparência dos grãos de café.

O engenheiro agrônomo da Cooabriel, Gilberto Monteiro Tessaro, esclareceu algumas dúvidas e deu orientações sobre como manter a qualidade do café nas etapas pós colheita no programa Campo Vivo dessa terça-feira (2).

Confira:


Colheita mecanizada pode gerar mais economia para produtores de café

Postado em 26/04 –  Os produtores de café de todo o Estado já se preparam para o início da colheita do café. O tema do quadro Caminhos do Conilon do programa Campo VIvo da última terça-feira (25), foi  o processo de mecanização no momento da colheita dos grãos, que garante a qualidade dos grãos e pode ser mais econômico para o produtor por falta da mão de obra.

Confira a entrevista com o gerente da Pianna Rural, Altamir Biancardi:

 


Preço da saca de café conilon registra queda nas últimas semanas

Postado em 19/04 –  O mês de abril não está sendo um dos melhores para o mercado de café capixaba. É que a saca de 60 quilos de café conilon vem registrando queda no preço dia após dia. No primeiro dia útil deste mês a saca do conilon tipo 7 foi comercializada a R$ 423,00 e nessa terça-feira (18) a mesma saca foi vendida por R$ 402,00. O mês de março fechou com o preço médio de R$ 434,00.

A proximidade da nova colheita pode ser um dos motivos para essa redução nos preços, já que a indústria de café entende que os produtores não querem manter o café da safra passada e estão se preparando para renovar os estoques dos grãos.

“O mercado do café é muito especulativo, mas essa queda no preço pode estar relacionada com a nova colheita. Os produtores estão saindo no prejuízo vendendo seu café com o preço tão baixo”, disse José Silvano Bisi, que é presidente do Grupo Técnico de Café Conilon de Jaguaré, e também é membro da Comissão Nacional do Café da CNA.

Ainda de acordo com José Silvano, a expectativa é que o preço da saca volte a ter um preço agradável para os produtores só no segundo semestre, quando a safra já estiver definida e o estoque das indústrias estiverem acabando.

“A indústria só tem estoque de café até meados de julho então quando tiver perto de acabar elas vão ter que comprar café. A alternativa para os produtores que tem outras fontes de renda é esperar passar esse momento para vender seu café por um preço melhor lá na frente”, esclarece.


IBGE eleva previsão de safra 2017 de café em estimativa de março

Postado em 13/04 – A estimativa da produção total de café para a safra 2017 do País reportada pelo IBGE-Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – em março se mostrou superior ao que foi calculado em fevereiro. Segundo a instituição, devem ser produzidas 45,6 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 1,5% frente ao mês anterior. Deste total, a estimativa da produção do café arábica alcança 2.169.482 toneladas, ou 36,2 milhões de sacas, aumento de 0,7% frente ao mês anterior.

CONILON

Já com relação à estimativa da produção do canephora (conilon), o IBGE informou que deve alcançar 566.315 toneladas, ou 9,4 milhões de sacas de 60 kg, aumento de 4,8% frente a fevereiro. O Instituto afirma, contudo, que a área a ser colhida se reduziu em 0,7%. Apesar disso, o rendimento médio aumentou 5,5%, influenciado pelo bom desenvolvimento das lavouras em Rondônia, segundo maior produtor do País.

O Espírito Santo é maior produtor da espécie do País e responsável por 59,9% do total previsto para 2017. Em 2015 e 2016, em decorrência da seca que assolou as principais regiões produtoras do Estado, as lavouras sentiram em diferentes graus as condições climáticas adversas, muitas, inclusive, sem condições de recuperação, havendo necessidade de replantio.


Possível importação de café preocupou cafeicultura do ES

Postado em 05/04 – A indústria de café do Brasil sugeriu ao Governo Federal que liberasse a importação do grão de outros países para atender o mercado interno, alegando que a quantidade de sacas disponíveis para venda nos estoques brasileiros não seria suficiente para atender a demanda. A possibilidade de a importação ser liberada, movimentou produtores, políticos e órgãos que representam o setor agropecuário brasileiro e capixaba que são contrários a essa medida que pode provocar prejuízos financeiros aos produtores, além do risco de trazer doenças da cafeicultura do Vietnã e que não são comuns no Brasil.

Um levantamento feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) para comprovar a justificativa da indústria em solicitar a importação de café, apontou que nos armazéns do Espírito Santo, Rondônia e Bahia há pouco mais de 2 milhões de sacas de 60 quilos estocadas. Essa informação foi rebatida por representantes do setor agropecuário capixaba, como o Sindicato e Organização das Cooperativas Brasileiras do Estado do Espírito Santo (OCB-ES), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Espírito Santo (FAES), do Centro do Comércio do Café de Vitória (CCCV), além da Secretaria de Estado da Agricultura e do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), que juntos fizeram um relatório mais detalhado, dizendo que nos principais Estados produtores de café conilon há 4,4 milhões de sacas disponíveis para venda. Essa quantidade seria suficiente para atender a indústria do café e esse número pode aumentar daqui a alguns meses, já que os produtores estão se preparando para iniciar uma nova colheita no mês de maio.

A metodologia utilizada pela Conab foi bastante criticada por essas entidades. O analista de mercado do Sistema OCB/ES, Alexandre Ferreira, disse que o órgão vinculado ao Ministério da Agricultura contabilizou apenas os grandes armazéns, deixando de lado o café estocado nas pequenas propriedades de vários municípios capixabas. “O levantamento que fizemos contou com o apoio de várias entidades capixabas, da Bahia e de Rondônia. Utilizamos a base de dados dos sindicatos rurais, das cooperativas e visitamos os principais municípios produtores. A Conab mapeou apenas os grandes armazéns e inclusive, os técnicos que estiveram no Estado desconheciam as características da produção capixaba e buscaram informações em municípios que não tem grande participação na produção de café, como na região serrana, por exemplo”, esclarece o analista.

Esse relatório foi entregue ao Ministério da Agricultura no início do mês de janeiro. Na época, o ministro Blairo Maggi havia suspendido as negociações da importação e solicitou à Conab que fizesse uma recontagem da quantidade de café dos principais Estados produtores, o que não aconteceu. Numa reunião em Brasília com representantes capixabas no dia 7 de fevereiro, Maggi solicitou à bancada capixaba que apresentasse um novo relatório apontando os municípios e armazéns com café suficiente para atender a indústria. O Deputado Federal Evair de Melo (PV-ES), que tem lutado desde o início das negociações para barrar a importação, entregou mais uma vez o relatório. Mesmo assim, o ministro encaminhou à Câmara de Comercio Exterior (Camex) o pedido para flexibilizar a importação do café do Vietnã, que aprovou por unanimidade a redução de 10% para 2% do imposto de importação para o café.

Produtores de café protestam

Contrários à importação, produtores de café conilon fecharam a BR 101 na altura do distrito de Água Limpa, em Jaguaré e também no distrito de Jacupemba, em Aracruz. A manifestação durou cerca de seis horas nos dois trechos. Com máquinas na pista, faixas e panfletos os manifestantes informavam aos motoristas o motivo da manifestação. O movimento aconteceu no dia 22 de fevereiro.

No mesmo dia da manifestação, uma reunião em Brasília iria discutir a recomendação favorável à importação feita pelo Ministério da Agricultura, foi suspensa, temporariamente, pelo presidente Michel Temer.

Políticos reagem

O Deputado Federal Evair de Melo (PV-ES) e o Senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) protocolaram, na Câmara Federal e no Senado, respectivamente, um Projeto de Decreto Legislativo para derrubar a autorização dada pelo Ministério da Agricultura à importação do café. Se aprovados, o documento anula a Instrução Normativa de nº 7 do Ministério da Agricultura, que aprovou os requisitos fitossanitários para empresas brasileiras importarem até um milhão de toneladas de café de fevereiro até maio. Esse projeto foi aprovado no plenário da Câmara dos Deputados no dia 29 de março.

A cafeicultura é uma das principais atividades econômicas do Espírito Santo, que é responsável por 78% da produção nacional do grão. A produção de café é fonte de renda de 80% das propriedades rurais capixabas, principalmente nas regiões mais quentes. Além disso, representa 35% do Produto Interno Bruto (PIB) Agrícola do Estado e gera em torno 400 mil empregos direitos e indiretos.

Reportagem publicada na revista Campo Vivo – Edição 33

Investimentos na lavoura garantem produtividade do grão

Nos últimos anos, o estado do Espírito Santo, que é o maior produtor de café conilon do país, enfrentou uma estiagem histórica, que ocasionou a seca de rios, córregos e represas. Como consequência disso, a irrigação das lavouras de café precisou ser reduzida e a produção do grão no estado foi bastante impactada. Para garantir a produtividade de grãos de qualidade, alguns produtores fizeram investimentos, principalmente na irrigação, e já se preparam para colher uma quantidade superior do que o ano passado.

Postado em 29/03 – Em São Gabriel da Palha, outro município que tem grande parcela na produção capixaba de café conilon, a safra deste ano também deve ser menor que a do ano passado. Ainda não é possível dizer uma estimativa da quantidade que deve ser colhido, mas o extensionista rural do Incaper da cidade, Carlos Lobo, disse que os pequenos agricultores são os mais prejudicados com a seca. “Cerca de 90% dos produtores da agricultura familiar que tem café em suas propriedades terão perdas comprometedoras este ano. São poucos produtores aqui na cidade que ainda tem água armazenada e conseguem irrigar o café. Por isso ainda não é possível fazer uma estimativa do que deve ser colhido este ano”, diz Lobo.José Antonio da Silva produtor São Gabriel da Palha

O produtor José Antonio da Silva, do Córrego de Vila Fartura, interior de São Gabriel da Palha, é um que deve ter uma boa colheita esse ano. “Pelo que estou vendo vai ser bem melhor que a do ano passado. Minha expectativa é colher em torno de 600 sacas de café maduro”, conta o produtor que há três anos renovou sua lavoura com o clone da variedade Vitória.

O técnico agrícola da Cooabriel, Renato Strelow, que acompanha o José Antonio na produção de café, explicou que as técnicas utilizadas pelo produtor deram expectativas para uma boa colheita. “O produtor utiliza uma combinação de análise de solo, adubação, pulverização de acordo com a necessidade e um bom manejo de matos, além de inseticida e prevenção de fungicida. Tudo isso contribuiu para que tivéssemos uma perspectiva boa em relação a maioria dos produtores que sofreram bastante e tiveram perdas consideráveis. O José Antonio também teve perdas nos últimos anos, mas a produção dele será dentro da média”, relata Strelow.

Postado em 22/03 – Um exemplo de renovação no sistema de irrigação vem da propriedade do Gerson Camiletti, que fica em Sooretama. Até o ano passado, Gerson utilizava aspersão para irrigar sua lavoura de café, mas, a represa de onde ele tirava a água diminuiu drasticamente de nível e foi aí que ele investiu no sistema microjet, que são pequenos dispositivos instalados em mangueiras que ficam diretamente na terra, próximos a raiz. Além do melhor aproveitamento da água no momento da irrigação, o novo sistema renovou as esperanças do produtor, que está otimista com a próxima safra.

Gerson Camiletti 8“Com o modelo antigo de irrigação eram gastos cerca de 220 mil litros de água por semana. Agora nós conseguimos reduzir para 40 mil litros por semana, o que possibilitou um melhor aproveitamento de água que é jogada diretamente no pé do café. A lavoura respondeu positivamente e os grãos estão bonitos. No ano passado, nós colhemos entre 45 e 50 sacas por hectare. Para este ano já temos uma expectativa de colher em torno de 60 sacas por hectare”, disse otimista.

Além da mudança no sistema de irrigação, Gerson adotou o plantio adensado em sua propriedade, que possibilita um melhor aproveitamento do espaço disponível para o cultivo do café, estabelecendo um espaçamento entre uma planta e outra. Isso faz com que a produção seja maior sem precisar ocupar outras áreas.

Mas não são todos os produtores que vão ter uma boa colheita de café este ano. Na propriedade do João Leopoldo, também em Sooretama, devem ser colhidas cerca de 200 sacas de café, sendo que ele costumava colher aproximadamente duas mil sacas. A falta de água para irrigar a lavoura foi o principal motivo para que a produtividade da sua lavoura caísse nos últimos anos.

José Leopoldo 3“Não tenho como irrigar meu café. A represa secou, não tem uma gota d’água. O poço que eu tenho está com o nível baixo então a lavoura é irrigada apenas uma vez na semana e com isso a produção deste ano não vai ser tão boa assim. Era normal colher mais, em torno de duas mil sacas por ano, mas desta vez não vai dar nem a metade disso”, conta o produtor.

A lavoura do Leopoldo é irrigada com o sistema de irrigação com o sistema de aspersão. O extensionista do Incaper em Sooretama, Carlos Roberto Candido, disse que nesse período de crise hídrica é preciso modernizar os sistemas de irrigação para gerar economia de água, além de se atentar para as questões ambientais. “Para ter uma boa produção nesse período de seca, os produtores precisam levar vários pontos em consideração. O principal é o sistema de irrigação que precisa ser modernizado para diminuir o gasto de água e com isso refletir que se hoje tem para irrigar, amanhã pode já não ter. Além disso, hoje o Incaper tem uma seleção de materiais genéticos de café conilon capazes de suportar o estresse hídrico e altas temperaturas. O produtor também precisa trabalhar a recuperação ambiental da sua propriedade, reflorestando algumas áreas para voltar a ter água. Nós do Incaper estamos à disposição para auxiliar o produtor em qualquer intervenção que ele esteja planejando”, esclarece o técnico

Candido ainda disse que um dos motivos para que nem todos os produtores invistam na modernização dos sistemas de irrigação é a falta de recursos, já que a cafeicultura capixaba teve perdas nos últimos anos, justamente por causa da seca. A produção de café de todo o município de Sooretama deve ser menor ainda que a do ano passado. A expectativa do Incaper é que sejam colhidas cerca de 200 mil sacas. “Estamos prevendo que a produção deste ano seja bem menor que a do ano passado. O normal aqui de Sooretama é colher cerca de 600 mil sacas anualmente, mas este ano a produção deve ser de 200 mil apenas. O problema todo foi a crise hídrica. Tem produtores aqui na cidade que fez tudo certo na sua propriedade e mesmo assim faltou água para irrigar”, conta o extensionista.

Redação Campo Vivo

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