Café: Conab vende as 90 mil sacas ofertadas em leilões na quinta (07) e arrecada mais de R$ 40 mi

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cafeleoseag0094co1.jpgA Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) colocou à venda nesta quinta-feira (7) cerca de 90 mil sacas de 60 kg de café arábica através de leilões nas modalidades viva-voz e mista com arrecadação de mais de R$ 40 milhões. Do volume total ofertado pela autarquia nos avisos 179/2016, 180/2016 e 181/2016, 100% foi arrematado. Os preços de venda do grão, dependendo do lote, variaram entre R$ 426,52 e 451,52 a saca.

No aviso 179/2016, realizado às 9h, foram negociadas todas as 42,50 mil sacas ofertadas de café arábica da safra 2009/2010. Com a venda, o governo arrecadou R$ 18,69 milhões. Os lotes estão no armazém da Conab em Conceição do Rio Verde (MG), Perdões (MG), São Sebastião do Paraíso (MG), Uberlândia (MG) e Varginha (MG).

No aviso 180/2016, também foram todas as 34,88 mil sacas ofertadas de café arábica da safra 2009/2010, que estão estocadas em Campos Altos (MG), Conceição do Rio Verde (MG), Perdões (MG), São Sebastião do Paraíso (MG) e Varginha (MG). A venda totalizou R$ 15,11 milhões para a Companhia.

Já no aviso 181/2016, foram arrematadas 100% das 14,80 mil sacas de café da safra 2009/2010 pela Conab, com receita de R$ 6,51 milhões. Esses lotes de café arábica estão nos armazéns da Companhia em Bauru (SP) e Garça (SP).

Os participantes desse leilão têm até o dia 14 de novembro para realizarem o pagamento dos lotes e posteriormente fazerem a retirada do produto, com base nas disposições de cada aviso. Podem participar dos leilões da Conab todos os cadastrados na Bolsa de mercadorias por meio da qual pretendem realizar a operação e os membros devem ter situação regular no Sistema de Registro e Controle de Inadimplentes da Companhia (SIRCOI).

O governo comercializa desde janeiro um total de 1,25 milhão de sacas dos estoques públicos. O Paraná já vendeu todo seu estoque. São Paulo e Minas Gerais são os estados que ainda possuem o grão. As operações, segundo a Conab, continuam até o fim do ano, para atender estratégia do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) de regular o mercado interno, em virtude da elevação dos preços do produto.

Notícias Agrícolas / Jhonatas Simião

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