Produtores e comerciantes recebem orientações sobre venda legal de ovos

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DSC03569O Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) realizou trabalho educativo de orientação aos produtores e comerciantes de ovos que vendem seus produtos nas Centrais de Abastecimento do Espírito Santo (Ceasa). A ação teve início na madrugada e se estendeu pela manhã de quinta-feira (18).

Segundo a médica veterinária do Idaf Luciana Fischer Gaspar, responsável pelo Programa Estadual de Sanidade Avícola, o objetivo foi informar sobre as ações que o Instituto vem desenvolvendo para regularizar o comércio e o trânsito de ovos de produção no Espírito Santo e orientar toda a cadeia produtiva para que possam trabalhar de forma legal e segura.

“O Idaf tem focado muito no papel de educação e orientação junto aos produtores. O nosso intuito é garantir que o Estado possa desenvolver sua produção, gerando emprego e renda, mas de forma harmônica com a preservação ambiental e a inocuidade dos alimentos que chegam à mesa da população”, explicou Luciana.

Durante a ação, os produtores foram convocados para uma reunião, que acontecerá no Escritório Central do Idaf, em Vitória, no dia 26 de agosto, visando esclarecer dúvidas e aprofundar o tema de comercialização e transporte de ovos no Estado.

Luciana Fischer explica que todo produto de origem animal deve, obrigatoriamente, ser registrado no serviço de inspeção oficial, que pode ser municipal (SIM), estadual (SIE) ou federal (SIF). Os alimentos processados de forma clandestina não adotam as exigências sanitárias preconizadas pela legislação, colocando em risco a saúde do consumidor. No caso dos ovos, a contaminação por salmonela é a mais comum, podendo acarretar problemas intestinais graves em quem eventualmente consume o produto.

Outra orientação importante é que os ovos devem ser transportados e comercializados em caixas próprias com a devida identificação do serviço de inspeção. “Cada estabelecimento tem sua própria caixa e elas não podem ser distribuídas para outros produtores, por exemplo”, alerta a médica veterinária.

Para Marlene Lemke Helmer, do setor administrativo das Granjas Caramuru, a iniciativa é muito importante. “O registro é a nossa base de trabalho, pois nos ajuda muito sobre como proceder, principalmente nas questões de higiene. E seguindo as normas, conseguimos oferecer um produto de qualidade”, disse.

De acordo com o chefe do Departamento de Defesa Sanitária e Inspeção Animal do Idaf, Fabiano Fiuza Rangel, o Instituto tem intensificado as ações para regularização das granjas e dos entrepostos de ovos. “Temos o segundo maior município produtor de ovos do país, que é Santa Maria de Jetibá, e precisamos prezar pela biosseguridade e qualidade para que nossos produtos alcancem cada vez mais projeção, podendo, inclusive, ampliar os pontos de comercialização. Esse é um trabalho conjunto do Idaf, dos produtores e das associações do setor, em que todos saem ganhando”, explicou Fiuza.

Francine Castro

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