Embora preliminares, os resultados divulgados pelo IBGE na semana passada indicam que no terceiro trimestre de 2019 a produção brasileira de ovos de galinha atingiu novo recorde, pois ultrapassou a marca dos 950 milhões de dúzias (o total apontado para o período foi de, aproximadamente, 11,5 bilhões de unidades, o equivalente a quase 32 milhões de caixas de 30 dúzias).
Comparativamente ao trimestre anterior e ao mesmo trimestre de 2018, o recorde alcançado representou aumentos de, respectivamente, 1,5% e 3,4%. Mas o que mais chama atenção ao levantar-se retrospectivamente os dados do IBGE é o fato de a produção brasileira ter registrado, no último trimestre avaliado, incremento de quase 53% em relação ao primeiro trimestre da corrente década (janeiro/março de 2011).
Tal resultado corresponde a um incremento médio de, aproximadamente, 5,5% ao ano. Que – é importante destacar – tem sido praticamente contínuo, pois a maioria dos (pequenos) retrocessos observados decorrem apenas do menor número de dias do trimestre e não de uma eventual queda de produção.
Demonstrando, no último trimestre de 2018 o volume levantado ficou em 941,4 milhões de dúzias, caindo no trimestre seguinte (primeiro de 2019) para 924,7 milhões de dúzias – redução (nominal) de 1,77%.
Porém, considerado o número de dias de um e outro trimestre (que é o que realmente conta quando se avalia a produção de ovos) constata-se que, embora nominalmente menor,o volume do primeiro trimestre de 2019 (produção em 90 dias) foi quase meio por cento superior ao do trimestre anterior (92 dias).
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