Produção deve superar ligeiramente a marca dos 135 milhões de toneladas; quase 40% da produção mundial de carnes
Em suas primeiras projeções para 2021, a agência das Nações Unidas para agricultura e alimentação (FAO) prevê que a produção mundial de carne de frango deve aumentar pouco mais de 1,3% no corrente exercício e superar ligeiramente a marca dos 135 milhões de toneladas, volume correspondente a quase 40% da produção mundial de carnes.
A tabela abaixo, relacionando os 10 maiores produtores mundiais, mostra que EUA e China se encontram praticamente empatados na primeira posição, respondendo, cada um, por cerca de 17% do total mundial previsto.
O Brasil surge na terceira posição, com previsão de aumento de, praticamente, 2%. Os 14,678 milhões de toneladas sinalizados representam perto de 11% do projetado mundialmente.
A ressaltar a presença, na quinta posição e à frente da Índia, da Rússia, país que, vinte anos atrás, se colocava como o maior importador mundial de carne de frango (em 2001, mais de 1 milhão de toneladas importadas, a maior parte fornecida pelos EUA). Pois nessas duas décadas a Rússia se tornou autossuficiente e embora continue importando pequenos volumes, tornou-se exportadora (cerca de 320 mil tonelada em 2020).
Notar, ainda, a grande concentração da produção em um pequeno número de países. Assim, embora detenham pouco mais de 30% da população mundial, os quatro maiores produtores – EUA, China, Brasil e União Europeia – respondem por perto de 55% da produção mundial de carne de frango. Ou seja: os cerca de 200 países com os 70% da população respondem por menos da metade da produção mundial.
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