Preços não cobrem os expressivos aumentos no milho e farelo de soja
A primeira quinzena de abril vai terminando e os negócios realizados com ovos brancos e vermelhos começam a apresentar certo definhamento. Com isso, os preços aparentam terem alcançado o patamar máximo possível no decorrer do mês.
Isso porque o período da segunda quinzena, tradicionalmente, não oferece boas perspectivas para os negócios diante da corrosão do poder aquisitivo do consumidor. E isso é motivo de preocupação diante do valor recebido que ainda não cobre o custo de produção.
Por ora, o preço médio de abril apresenta índice negativo quase meio por cento inferior ao recebido no mesmo período do ano passado. Entretanto, no decorrer do ano, o preço médio acumulado alcança R$106,40 e equivale a aumento de 16,3% sobre o recebido no mesmo período de 2020, índice que não cobre os expressivos aumentos no milho e farelo de soja, matérias-primas essenciais na ração destinada à alimentação do plantel avícola.
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