Os novos dados semanais da SECEX/ME, relativos à terceira semana de julho (14 a 20, cinco dias úteis) e aos 15 primeiros dias úteis do mês (de um total de 23 dias úteis) mostram-se mais condizentes com a realidade demonstrada pelo mercado. Ou, em resumo, sinalizam a possibilidade de alcançar-se, neste mês, o terceiro (talvez o segundo) maior volume da história das exportações brasileiras de carne de frango.
Aos números: para esses 15 primeiros dias úteis de julho a SECEX/ME indica embarques médios de 17.038 toneladas diárias, volume que mantém o atual resultado 9,51% e 14,48% abaixo do que foi registrado há um mês e há um ano e que redunda, por ora, no embarque de pouco mais de 255 mil toneladas de produto in natura, exclusivamente.
Os índices de queda registrados seriam desanimadores não fosse o fato de julho corrente ter maior número de dias úteis que junho passado (19 dias úteis) e julho de 2018 (22 dias úteis): são 23 dias úteis que – considerada a média diária até aqui exportada – sinalizam volume mensal superior a 390 mil toneladas.
Volumes acima desse só foram registrados em duas ocasiões anteriores: em julho de 2015 (409.823 toneladas) e em julho do ano passado (438.296 toneladas). Mas como permanecem dúvidas quanto ao elevado resultado de um ano atrás (aparentemente “engrossado” por sobras do mês anterior, junho de 2018), é até provável que a projeção atual corresponda ao segundo maior volume já exportado pelo Brasil.
As boas notícias, porém, não cessam aí. Porque o preço médio até agora registrado voltou a aproximar-se dos US$1.700,00 por tonelada. Mantida até o final do mês, a média ora registrada (pouco mais de US$1.697/t) corresponderá ao melhor valor alcançado nos últimos quatro anos pela carne de frango in natura.
Avisite
