Últimos dias para vacinar o rebanho contra febre aftosa

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Foto: Idaf

Foto: Idaf

Criadores de bovinos e bubalinos (búfalos) têm até a próxima terça-feira (20) para vacinar o rebanho contra febre aftosa. Nesta etapa da campanha devem ser vacinados todos os animais, independente da faixa etária, sobretudo os jovens. A expectativa do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) é que cerca de 2,2 milhões de animais sejam vacinados em todo o Estado.

O diretor-presidente do Idaf, Júnior Abreu, disse que ainda não é possível saber qual o percentual de imunização até o momento. “Os produtores têm até o dia 20 de dezembro para comprovar a vacinação. Após essa data é que teremos condições de lançar as comprovações no sistema e, posteriormente, fazer o balanço”, explicou.

A comprovação da vacinação é obrigatória e pode ser feita pela internet (até 20 de dezembro) ou nos escritórios do Idaf (até 30 de dezembro). Para a comprovação on-line é preciso comparecer previamente ao escritório do Instituto para obter login e senha de acesso ao Siapec, caso ainda não possua. Para consultar o endereço do Idaf em sua cidade, acesse o site www.idaf.es.gov.br, clique no menu “Contato > Telefones Idaf”.

O produtor que não vacinar pode pagar multa por cada animal não imunizado, além de ficar impedido de transitar seus animais.

Na primeira fase da campanha em maio deste ano, destinada apenas aos animais com até dois anos de idade, mais de 700 mil bovinos e bubalinos foram vacinados, o que corresponde a 97% de cobertura vacinal.

Febre aftosa

A febre aftosa é uma enfermidade contagiosa, provocada por vírus e que acomete animais biungulados (de duas unhas), principalmente os bovinos e bubalinos. A ocorrência da doença gera impactos significativos à região, pois é uma barreira sanitária para a exportação de carne e até mesmo de outros produtos agropecuários.

O último registro da doença no Espírito Santo foi em 1996 e, desde 2001, o Estado é reconhecido internacionalmente com o status de livre da febre aftosa com vacinação. Esse reconhecimento garante ao Estado a comercialização da carne bovina para mercados exigentes, como União Europeia, Chile e União Aduaneira.

Francine Castro

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