Exportações de grãos para árabes devem aumentar

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Entre os maiores países importadores aparecem Argélia, Arábia Saudita e Marrocos
O Brasil é o maior exportador de produtos halal do mundo e os negócios com países árabes são promissores e estão em franca expansão, conforme declarou o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira (19), durante a abertura do Fórum Econômico Brasil & Países Árabes.

Atualmente maior demanda é de proteínas de frango e bovina, açúcar e minério. Mas diante da projeção de mais uma grande safra brasileira os grãos podem ganhar mais espaço nesse mercado. De janeiro a setembro de 2020, foram exportadas 11.7 milhões de toneladas para os países árabes. Segundo a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) seguiram para aqueles países 7.3 milhões de toneladas de açúcar, 3.4 milhões de toneladas de milho, 954 mil toneladas de soja e 10 mil toneladas de arroz.

Entre os maiores países importadores aparecem Argélia (US$ 495 milhões), Arábia Saudita (US$ 299 milhões) e Marrocos (US$ 291 milhões) nas três primeiras posições. No milho o maior comprador foi o Egito, com US$ 278 milhões e mais de 1.7 milhão de toneladas. Na soja o campeão é a Argélia, com US$ 119 milhões e 352 mil toneladas da oleaginosa. No arroz a líder é a Arábia Saudita, com US$ 3 milhões e 6.3 mil toneladas.

Para exportar boa parte dos países árabes exigem a certificação halal que atende às exigências da jurisprudência islâmica como a proibição de qualquer incidência suína ou vestígio de álcool. A auditoria halal é realizada desde o plantio, colheita até armazenamento/beneficiamento, ou seja, são avaliados todos os processos que vão desde OMG (Organismos Geneticamente Modificados, mais conhecidos como transgênicos), insumos e lubrificantes, embalagem, armazenagem e transporte de acordo com a jurisprudência islâmica.

Agrolink

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